segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Imagine...


Se nós,seres humanos,consideramos suspeito,tudo o que não for palpável através da investigação dos sentidos. É díficil para uma pessoa moderna,influenciada pelo fato,tão presente em nossos pensamentos e em nossos valores,dar-se conta da importância da imaginação,somos educados para provar nossas intuições com estudos,experimentos,fórmulas...De tal forma,acabamos sempre suspeitando da intuição e da imaginação considerando-as superstições,uma carga que vai abrindo buracos em nossa moderna noção de inteligência. Essas outras forças vão fazendo com que nos sintamos inferiores,e não conseguimos esperar até que nossas suposições sejam comprovadas por algum tipo de ferramenta intelectual ou projeto de pesquisa.

O resultado desse impasse que está sempre nos rondando,é que somos uma população que se dá por satisfetia com notícias entrecortadas,política imediatista e direcionada,com uma psicologia popular manipuladora e com revistas e novelas fúteis. Ao mesmo tempo,sentimos a ausência de sentido e não sabemos o que dizer quando ficamos sabendo das atrocidades que ocorrem em nossa sociedade. Não sabemos o que pensar a respeito disso porque não sabemos pensar,e não sabemos o que pensar porque não acreditamos que o pensar,por si mesmo,possa merecer nossa atenção.

Por isso aceite,dê passagem aos seus devaneios,aos seus desejos,sonhos irracionais por mais absurdos que pareçam ser,eles são inteiramente seus,pertecem a mesma fonte criadora,que solidificou todo o nosso paradigma mental,basta você imaginar!

domingo, 9 de novembro de 2008

Saia do Ócio!!!



São Paulo, Domingo, sol, calor, asfalto, preguiça, televisão, computador, no màximo uma música. A semana foi cansativa sim. Estou cansado(a). Não vejo hora de chegar o bendito final de semana.
Costumamos reclamar muito de não termos tempo para fazer nada, mas quando surge alguma brecha para o lazer ficamos apáticos e algumas vezes com preguiça de sair de casa.
A sexta-feira chega e agente faz mil planos. Ora, ora. Afinal sempre tem alguma coisa pra fazer na cidade de São Paulo. E o melhor: muitas delas são de graça.
Sim, vamos ao cinema, ou no barzinho novo que abriu. Os que têm o pensamento mais saudável cogitam a possibilidade de pegar a bicicleta e dar uma volta no Ibirapuera.
Acontece que esses planos nem sempre são colocados em prática. A preguiça é nossa maior inimiga nessas horas. E nossa cama parece bem mais confortável do que o banco da bicicleta.
A minoria que consegue vencer o cansaço e a preguiça não se arrepende nem um pouco por não ter ficado estatelado na cama o final de semana inteiro. Pelo contrario. Com as horas de lazer as pessoas conseguem novas energias para começar a semana muito melhor, com mais disposição e energia. Pois além de ter se divertido, elas cumpriram sua meta: não ficar preso à poltrona da sala de TV.
Para aquelas outras pessoas que continuam fechadas nas suas casas eu recomendo pelo menos uma voltinha no quarteirão. Não é possível que num dia tão bonito como esse você se contente apenas com o Faustão falando mil besteiras. Eu sei, e todos sabem que preencher o tempo com coisas úteis traz experiência e mais vontade de viver, afinal o ócio, que é o outro lado disso tudo, não faz bem a ninguém. O ‘não fazer nada` nos deixa deprimidos e dá impressão de inutilidade.
Por isso tome cuidado: a preguiça pode se tornar um desvio de comportamento, deixando as pessoas cada dia mais acomodadas no seu ‘mundinho’.
O importante é não ter preguiça de viver. Por que ninguém vive só de trabalho. A vida vai alem do seu escritório.
Estique-se. Surpreenda-se.
Pois mundo está ai fora para você desfrutar. Basta abrir a porta.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Quem é você?

"Eu gosto de música black e de baladas groove."

"Eu sou daquele tipo de pessoa que gosta de tudo, tipo eclética assim.'' ''Curto ir pra praia, olhar o mar, e quem sabe surfar se as onde estiverem boas."

"Ir ao shopping me faz um bem danado, vou todo fim de semana, nem que for só para comprar um brinco.''

''Sou viciado em novelas. Quando estou na frente da televisão, esqueço o mundo. Também adoro aquelas séries americanas, principalmente as de humor.''

"Eu sou Maria, tenho 50 anos, e todo dia me pergunto quem sou eu. Sou a mãe do Daniel e ajudo entidades carentes todos os meses.''

Essas são algumas das respostas quando a pergunta é: quem é você?
Esquisito por que a pergunta é quem é você. E não o que você faz, compra, consome, bebe ou sei lá o que!
Então eu olho essas repostas e só posso pensar numa coisa. As pessoas não sabem e quase nunca se perguntam de verdade quem elas realmente são.
São tantos jatos de informação que recebemos diariamente que ficamos meio perdidos. A mídia tenta através das propagandas mostrar o que é bom para nós. E tudo isso só por um motivo: as empresas querem ganhar dinheiro. E nós somos alvos fáceis. Muita gente só consome aquilo que está na moda. E as pessoas não se cansam de comentar, ou falar mal, quando alguém parece diferente daquilo mostrado como modelo.
Desse modo se torna difícil se definir como pessoa se tudo o que usamos, falamos, vestimos, pensamos, de certo modo é manipulado por algum meio de comunicação ou por pessoas que convivem conosco.
O fato é que algumas pessoas não ficam tão vulneráveis a esse tipo de pressão psicológica, pois estão mais do que certas daquilo que são. Essas são as chamadas pessoas seguras, que são muitas vezes taxadas de anormais(difirentes, ou loucas) por não seguirem algum padrão.
As vezes você se pega numa balada ‘putz putz’ sendo que nem gosta desse som. Isso é apenas um exemplo banal de como as pessoas se deixam envolver por aquilo que está in(na moda).

Você já se perguntou quem é você?
Será que não é mais um desses que se deixam levar?

Não é difícil não se influenciar. Pessoas mais seguras de si não costumam dizer sim às coisas que as desagradam.
Precisamos buscar sempre aquilo que vem de dentro. Aquilo que realmente nos satisfaz. E pasme. As coisas mais simples da vida são as que mais preenchem nosso vazio constante. O material, você tem prazer quando adquire, lógico.
Você já deve ter testado o prazer de ter. Mas logo essa ânsia vai embora, fazendo você querer sempre mais, e é aí que as empresas lucram, na nossa fraqueza.
Tome cuidado para não se confundir. O prazer de ter é muito bom sim. Mas nada substitui o prazer de SER.

;)

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Ingenuidade e Cinismo




Para viver uma vida ética e sentir-se confortável parante si mesmo,é necessário atingir um certo grau de inocência.Mas as vezes confundimos ingenuidade com inocência.Muitos de nós precisamos sentir-nos liberados do peso existencial,livres de culpa e depidos de malícia.Há um tipo de inocência que é inteligente e experiente,conhecedor da vida e do mundo.
A ingenuidade é o fracasso em crescer e ingressar na vida adulta.Parece que acreditamos em nossos valores ingênuos e deixamos de enxergar a a existente contradição cultural que nos rodeia: nossos ideais nobres se misturam com que tratamos a nós mesmos e aos outros povos. Nossa ingenuidade nos faz cegos para os nossos reais valores e para os desastres que provocamos.
Isso não quer dizer que sejamos todos vilões,mas estamos sendo enganados por um "complexo de existência",por uma falsa auto-imagem que quer se mostrar mais pura do que os fatos indicam.Mas nós queremos nos apropriar dos dois caminhos: queremos uma consciência limpa e a liberdade de agir erroneamente. O resultado é que não só confundimos,como também,omitimos muitos trechos de emoções/sensações que foram mal canalizados por nossa mente racional. Algumas ações cheias de culpa podem ficar encobertas por um certo sentimento de pureza. Uma pessoa pode tornar-se o agressor cínico e o outro a vítima ingênua. Em todos os casos,a alma se mantém á margem desses densos e cegos complexos. Desta forma,você pode sentir-se dominado,fora de controle ou até simplesmente ignorante.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ping-pong com Filomena Amoroso


Os relacionamentos atuais refletem alguns aspectos que vêm se modificando desde a revolução feminista. Com a entrada efetiva da mulher no mercado de trabalho, a descoberta da pílula anticoncepcional, e outras conquistas femininas ao longo da história, os relacionamentos passaram a ter outra configuração, e o homem passou de dominador para dominado em muitos dos casos.
Sobre esse assunto, procuramos uma mulher, mãe, trabalhadora, escritora e blogueira, para trocar algumas informações sobre as novas configurações dos relacionamentos e os prós e contras de se ter a figura da mulher tão modificada ao longo dos anos.
Filomena Amorosa que escreve no blog www.codigodeideias.zip.net e é autora do livro Os Códigos da Alma nos concedeu uma entrevista que rendeu algumas conclusões.

Ping-Pong:

Nave Mãe: O que torna um relacionamento viável?
R: Em primeiro lugar a capacidade de você manter sua individualidade. Depois ter afinidades, seja amigo, ficante, namorado, é fundamental para que a relação não se desgaste tanto. E por último, saber compartilhar os altos e baixos.

Nave Mãe: Em sua opinião, por que os relacionamentos estão cada vez mais abertos e sem limitações?
R: Por serem um reflexo do mundo atual,onde descartam cada vez mais os velhos padrões e as pessoas percebem que,relacionar-se não tem nada a ver com obrigações.Hoje fica junto quem quer,porque os afins se atraem.

Nave Mãe: Quem mais exterioriza as emoções,os homens ou as mulheres?
R: Claro que as mulheres

Nave Mãe: Por quê?
R: Porque os homens são muito mais racionais e tem dificuldades de expor seus sentimentos.
Nave Mãe: A mulher tem atualmente, um maior espaço no mercado de trabalho, como isso reflete nas relações?
R: Antigamente as mulheres não tinham espaço algum para debater ou reclamar das pressões feitas pela sociedade. Hoje com a independência financeira a mulher atinge seus objetivos e conquista seu espaço, o que antes era quase impossível. Isso afeta diretamente nas relações, pois agora a mulher não precisa baixar a cabeça por qualquer motivo. O anticoncepcional também foi um avanço, a mulher pode ter relações sexuais quase sem se preocupar com a concepção, assim como os homens.

Nave Mãe: Dá pra ter bons relacionamentos e ao mesmo tempo ser livre?
R: Quem é livre naturalmente, ou seja, na essência, sempre vai conseguir relacionar-se bem.

Nave Mãe: Explique melhor “bons relacionamentos’’.
R:Uma pessoa bem resolvida, não vai jogar na mão do outro todas as suas expectativas, carências, dependências e medos, porque só a gente consegue preencher nossos vazios. Assim a liberdade de pensar, de sentir, de realizar é fundamental para que possamos ter relações saudáveis. No blog Código de Idéias postamos um artigo dizendo que “o prazer é uma canção de liberdade”.

Filomena Amorosa acredita também que com a liberdade concedida à mulher os relacionamentos estão menos polarizados, ou seja, nem o homem, nem a mulher prevalecem. “Na hora de tomar decisões, acontece hoje um consenso entre as duas partes. Os dois opinam e chegam às conclusões sempre juntos”.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Honre as estações do ano e os ritmos de sua vida!


Decolagem em 10 segundos.....9...8...7...6..5...4...3..2..1...A Nave Mãe penetra em outra dimensão oculta,os ritmos da vida.

Pelos caminhos mais cotidianos,perdemos a diretriz da natureza no sentido de vivermos de acordo com os ciclos da alma.Comemos alimentos que estão fora de estação e até,alteramos nossos relógios para driblar o crepúsculo e expandir a luz do verão.

Habituados ao controle,esquecemos que nossa vida física e emocional é musical,com todo tipo de sensações e timbres,que vão e vêm,assim como os motivos das fugas,dos instrumentos e das sonatas.

Distanciados da música de nossa própria vida,suportamos a rotina de nossos dias com uma ansiedade existencial.Vivemos preocupados com o passado e antecipando o futuro,deixando,o tempo todo,de apreciar o presente;a estação do momento.
A alma existe em ciclos de tempo,cheios de repetições.Viver o momento pode se transformar num princípio moralista,num fardo,mais do que num modo de intensificar a vida.A diferença está em quem conduz a dança e de quem escolhe a música.Mas um bom dançarino ou músico deixa que a música o envolva,é então absorvido pela complexidade de harmonias e ritmos que constiuem uma sinfonia fundamentada na alma.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Relacionamentos Contemporâneos

Estamos aqui, para quebrarmos os tabus, que a sociedade moderna nos impôs. Será que os relacionamentos sérios foram deixados mesmo em 1920? Será que “ficar” com alguém, significa mesmo não ter nenhum laço sentimental com a pessoa? Somente o contato físico, a excitação, o sexo e a fúria de hormônios são levados em conta?
Quando o assunto é relacionamento, pensamos em diversas formas para contornar os tipos de relações.Muitos dizem valorizar o companheirismo e a fidelidade, mas dizer não é a mesma coisa que praticar, aliás existe um espaço entre estes dois extremos, tanto nas relações, como também, nas emoções.Como um relacionamento pode ser considerado sério? Ou quais são as atitudes tomadas, tanto pelos homens, quanto pelas mulheres, quando querem apenas ter um envolvimento casual? Os homens dizem que na maioria das vezes, eles tomam a iniciativa, as mulheres afirmam que depende da situação, mas se mostram mais na atividade de compreender-se. Esse conceito de que mulher não “ataca a presa” é errado, pois atualmente a mulherada tem se saído mais atirada que os “cuecas”. E isso os deixa agressivos e turbulentos, quando o assunto é colocado em jogo.Decidimos então,aprofundar um pouco mais nesses tópicos da vida.
Se alguém aí, está à procura de alguém para completar a outra metade de seu coração (muitas vezes já quebrado), não desanime! Beijar apenas por beijar se tornou sim um grande vício mundial, mas quem disse que beijar várias pessoas não é querer algo sério? As maiorias das pessoas apenas estão à procura, procurando alguém que realmente valha à pena, alguém que se encaixe nas suas ambições e desejos, que lhe seja fiel e companheiro (na verdade o que mais procuram). Tendo contato com várias pessoas, cores e sabores, as pessoas estão mais perto de encontrar aquilo que realmente deseja, estão abertas para serem cativadas por qualquer pessoa.Envolvimentos casuais, com freqüência, fazem com que as pessoas sejam mal vistas aos olhos de outras, mais o que as pessoas se esquecem é que mais vale ter várias pessoas para tentar ser completo, do que tentar ser completo na solidão. TODOS, por mais garanhões que sejam no fundo sempre estão querendo ter alguém para quem ligar num domingo à tarde, para ir ao cinema.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Primeira Linha.

Em primeiro lugar, estamos aqui para comentar sobre uma das coisas que as pessoas não cansam de descutir: comportamento.O que acontece com nós e entre nós, seres pensantes e por isso conflituosos? E esses conflitos? Por que existem? Se existem...Tudo isso será em breve desenhado aqui.Veja logo mais os textos e discussões da NAVE MÃE.

;)