domingo, 28 de março de 2010

Oi, Hoje!


Chega de filosofar sobre a vida.
Está na hora de vivê-la.
Por muito tempo eu fiquei trancada em mim tentando descobrir o porquê das coisas e aonde todos os acontecimentos imediatos iam parar ou se iriam à diante. Na maioria das vezes os planos não deram certo. Os pensamentos foram perdidos e a minha vontade afetada.
Não adianta fazer planos. Ficar criando historias mentais. As coisas raramente acontecem como o imaginado. E, no fim das contas, é isso que faz da vida uma eterna aventura. Um salto no desconhecido. Pois, por mais que existam planos, há também o sim e o não, e, principalmente, o acaso.

sexta-feira, 5 de março de 2010



Aqui sinto o vento.
Aqui sinto frio.
Aonde esconderam aquele calor vazio?
Os corpos se encontravam, em gestos doentios.
 As pernas treminam e você ria.
Mas tudo isso se foi, caiu.







quinta-feira, 4 de março de 2010

Pessoas empíricas

 


Acredito que existem pessoas que nascem para viver mais, amar mais, gozar mais, sofrer mais, gostar mais.
Pessoas inquietas. Almas inquietas. Desejos mais ousados. Impaciência paciente.
A inquietude se torna tão constante no viver dessas pessoas, que se acostumar com esses altos e baixos se torna essencial para tentar equilibrar e ponderar o dia-a-dia.
Nesses indivíduos se encontra a paz e a guerra, o amor e a paixão, momentos de muita sanidade e instantes de pura loucura. Pessoas antitéticas que têm sentimentos múltiplos e variáveis, coração na mão e mente aberta.
O dia nasce. Um pulo da cama. Vamos viver. Hoje tudo está lindo. Quero sair, quero gritar, quero amar, quero sofrer. Afinal isso é vida.
O dia nasce. Por quê? Preguiça. Não quero sair. Muito menos amar. Vou me esconder. Logo isso passa.
Os dias das pessoas extremas, humanas, empíricas, são assim. Podem ser alegres e felizes, mas, também se transformam em infernos. Por que é disso que elas vivem. Da incerteza. Da voracidade. Da beleza. Das extremidades. Das emoções.
Quando crianças já se mostram astutas, e, desde cedo são incompreendidas.
“Mas esse menino é muito danado!”
“Como pode essa menina ser tão rebelde?”
As descobertas vão acontecendo naturalmente, as dúvidas aparecem freqüentemente e o “parquinho” da esquina se torna pequeno para tanta vontade.
Na escola todos se preocupando com as provas e ela pensando no porque das coisas, do mundo, da vida, dela mesma.
Esse tipo de gente tem seu tempo certo, não esta com a maré e tem horror ao senso comum.
Os anos vão passando e essa inquietude só aumenta, os porquês também.
O pensar se torna firme, com embasamento nas respostas e argumentos plausíveis.
Enquanto isso o ciclo continua.
O amor. O sexo. O desejo. A decepção. A coragem. O medo. A hipocrisia. As descobertas. A perda da memória. As escolhas. Os trabalhos. O sim e o não.
Mas a vontade de agarrar o mundo e a sensação de “vazio e cheio” continuam sempre ali... Lá...
Há pessoas que só existem, e, ao contrario dessas, há as que realmente VIVEM!  



sábado, 26 de setembro de 2009

Algo do tipo peculiar...






Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.

Detesto quando escuto aquela conversa:

- Ah, terminei o namoro...

- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...

- Cinco anos.... que pena... acabou...

- é... não deu certo...



Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.



Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.

Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?

E não temos essa coisa completa.



Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.

Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.

Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.

Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.

Tudo junto, não vamos encontrar.



Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.

Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.



E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...

Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.



Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.



Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.



Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.

O ser humano não é absoluto.



Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.

Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?



O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.



Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.



Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?



Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.



E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.



Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.



Na vida e no amor, não temos garantias.

Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.


E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...!